Algumas das diferenças entre as universidades brasileiras e estadunidenses

Olá pessoal, tudo bem?


Hoje vim falar um pouco sobre as diferenças que percebi entre as universidades de lá e de cá. Meu noivo, que é brasileiro, já me explicou um pouco sobre a experiência dele na UFMT, e já que estou estudando na BYU (uma das melhores universidades particulares aqui), achei que seria legal fazer essa comparação. Vamos lá?




  1. Enquanto há universidades públicas e particulares nos dois países, NENHUMA é de graça aqui nos EUA. No Brasil, claro, as públicas são de graça. 
  2. O que é uma universidade pública aqui então? É uma que é do estado. Geralmente, as taxas escolares são mais baixas nas universidades públicas, mas sempre depende do lugar. Também, os cidadãos do estado podem pagar um valor menor se decidirem entrar na universidade do mesmo estado--isso se chama "in-state tuition". Isso é porque os alunos do estado mesmo (e provavelmente os pais deles) têm pagado os impostos sobre o rendimento por anos e anos. Esses impostos são usado pelo governo do estado para construir e manter as universidades. 
  3. As universidades particulares, como falei, normalmente são bem mais caras, pois são as melhores do país. A BYU, felizmente, tem a taxa escolar mais baixa de todas as universidades particulares do mundo. Sorte minha, né? Isso pode ser explicado pela A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como a igreja Mórmon. Foi a igreja que construiu a universidade no século 19, e possui-a até hoje. Todos os membros da igreja são encorajados a pagar o dízimo, ou seja, 10% do próprio salário. Uma parte desse dinheiro paga as despesas da BYU, que por sua vez, acaba abaixando o valor que os alunos pagam. 
  4. Os exames de admissão são bem diferentes. O Brasil tem o vestibular, que é mais dirigido para áreas específicas. Por exemplo, um aluno que quer se formar em administração faz o vestibular para administração--e tem vários vestibulares que pertencem a muitas áreas. Nos EUA, temos duas provas de admissão--o SAT e ACT. Qualquer um dos dois é geralmente aceita em todas as universidades, mas o SAT é mais comum no sul do país. (Eu, sendo do Texas, sempre fui mais preparada para fazer o SAT, mas acabei fazendo os dois exames.) Os dois são mais ou menos iguais, e contêm seções de matemática, leitura, escrita e, no ACT, ciência. Todas as materiais são básicas--difíceis, mas não tão especificadas para uma área só. E, não podemos esquecer do TOEFL, que é o exame de admissão para estudantes estrangeiros. (Temos ótimos cursos aqui para preparação do TOEFL!)
  5. Assim que entrar na universidade aqui, tem que escolher sua especialização--daí, você entra no "college" da sua escolha. Por exemplo, a minha especialização (o que nós chamamos de Major) é português, então meu "college" é o de Humanities--pois o português pertence a essa categoria. Em vez de só fazer aulas de português ou da sua especialização, todos os alunos tem que fazer aulas de informações básicas: ciência, leitura, escrita, matemática, religião, história, etc. Essas aulas não têm nada a ver com o Major, mas são necessárias para a formatura.
  6. Além de só ter universidades particulares e públicas, também temos trade schools e associate schools. Essas faculdades normalmente duram só 2 anos em vez de 4, e são mais dirigidas para os alunos conseguirem um emprego logo depois. Essas faculdades oferecem menos aulas do que uma universidade, mas são mais fáceis de entrar e mais baratas também.
E por fim, só queria partilhar a minha opinião. Já estive na Universidade Federal de Mato Grosso (em Cuiabá) e na Universidade Federal de Paraíba (em João Pessoa), e provavelmente 7 ou 8 universidades daqui. Mesmo não sabendo muito sobre a qualidade dos cursos no Brasil, dava para ver que as universidades aqui são de um outro nível. Na verdade, a situação é triste de ver. Acho que o governo dos EUA tem dado mais importância ao sístema educacional--mesmo não sendo o melhor do mundo, e muito longe de ser perfeito. Talvez eu precise conhecer mais das universidades do Brasil ou visitar uma que é particular... mas a respeito de estrutura, tecnologia, recursos--acho o sístema aqui muito, muito melhor. Além disso, nunca vi uma greve dos professores aqui. Para mim, isso mostra como o Brasil precisa melhorar e fazer a educação mais de uma prioridade. 

Espero que esse post tenha sido informativo. Se está querendo estudar aqui, a Nomen Global é um ótimo lugar para começar. Temos cursos de vários níveis de inglês e de preparação para exames como o TOEFL, LSAT, GMAT e GRE. Estamos aqui para ajudar melhorar seu futuro! 






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